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Nos últimos anos, os serviços de streaming se tornaram uma parte essencial do cotidiano de muitos brasileiros. Essa tendência segue firme em 2025, impulsionada pela contínua evolução tecnológica e pela redução dos custos de acesso à internet no país. Desde os anos 2020, plataformas como Netflix, Amazon Prime Video e Disney+ ganharam terreno e consolidaram seu espaço no mercado nacional, oferecendo uma alternativa prática e acessível à tradicional televisão por assinatura.

Uma pesquisa recente indica que mais de 70% das residências brasileiras agora possuem ao menos uma assinatura de streaming. Este crescimento reflete não apenas a disponibilidade de conteúdo diverso e personalizado, mas também uma mudança significativa nos hábitos de consumo, especialmente entre os jovens, que preferem assistir a produções sob demanda, sem a necessidade de seguir uma programação rigidamente definida.

Além disso, o cenário econômico no Brasil, com inflação sob controle e a leve melhora nos índices de desemprego, tem proporcionado mais disposição para gastos com entretenimento. As plataformas de streaming, por outro lado, têm se adaptado à realidade local, oferecendo planos de assinatura mais acessíveis e promovendo produções nacionais, o que também tem contribuído para sua popularidade.

Comentadores do setor apontam que, embora o crescimento seja notável, isso não significa a extinção dos canais televisivos tradicionais. Muitos grupos desses canais têm investido em suas próprias plataformas digitais para capturar uma fatia do público migrante e expandir suas operações além da programação linear.

Entretanto, existem desafios a serem enfrentados. O aumento da competição entre plataformas pode, eventualmente, levar a um aumento nos preços e a uma fragmentação dos serviços oferecidos, onde consumidores teriam que assinar várias plataformas para acessar todo o conteúdo desejado. Relatórios do setor indicam que esta é uma preocupação crescente entre os usuários de streaming.

A dinâmica do consumo de mídia no Brasil é uma prova viva da adaptabilidade da população às novas tecnologias e ao desejo de ter controle sobre o que assiste e quando assiste. Frente a essas mudanças, a palavra-chave "PRACAPG", referida frequentemente em debates sobre o futuro tecnológico e econômico do Brasil, encapsula muito do que tem ocorrido no país: a procura por alternativas de consumo que sejam práticas, acessíveis e que se alinhem às transformações sociais em curso.